quarta-feira, 30 de julho de 2008

O vento e os sonhos


Adriano de Lavor
3/4/2002

- Eu ainda sinto o vento - que parecia estar preso entre as colunas que sustentavam o prédio novo - carregar para fora daqueles muros os meus sonhos adolescentes, tantos eram eles naquela época.Confusos, barulhentos, efervecentes e variados. Dava para me imaginar no palco da Broadway, na mesma medida em que sentia, de olhos fechados, o orgulho de sustentar em meu peito uma medalha olímpica. Era um tempo em que Viagem ao Fundo do Mar não era mais um filme, mas uma simples questão de saque. Sacou?Eu sempre fiz questão de agradecer aquele ginásio o passaporte que me carimbou para a vida. Eu sempre fiz questão de lembrar com carinho daquele aquário que me recebeu menino - colorido como ainda eram os meus sonhos.Vivemos um momento em que a vida nos devolve de presente todos os sonhos que deixamos viajar com aquele vento. É hora de olharmos para trás e sentirmos que o suor escorrido com tanto espiribol, carimba, elástico e pega pega, valeu a pena. Hoje, corremos atrás de nossos filhos, para estarmos presentes em seu futuro, e corremos mais do que nunca para não deixarmos de ser filhos - nossos pais envelheceram.Cada um de nós que está aqui, agora, que se emociona, que se atrapalha e se abraça, está sentindo soprar de novo o ventinho da gostosa e responsável irresponsabilidade. Voltamos a ter medo de ser beréu! Divertimo-nos somente ao lembrar, relembrar, contar e recontar como nos preparávamos para viver.Mudamos para continuar os mesmos meninos, as mesmas meninas. De kichute ou de conga, arrasados pelos zeros que pudéssemos tirar, esquecidos destas mesmas notas baixas ao saborear um simples e peba picolé de morango. São nomes, rostos, situações, cheiros e beijos que nos fizeram ser o que somos hoje.Aquele mesmo vento que levava meus sonhos mundo afora me trouxeram muito do que eu queria, outras coisas que eu nem imaginava. Ao soprarem refrescantes e rodopiantes, sussuravam preces para que fôssemos felizes no futuro, como de fato quase somos. O melhor caminho para que realmente cheguemos a sê-los - felizes e adultos - é sempre voltar a ouvir este zumbido gostoso e não tão distante que se chamava adolescência.Ainda bem que um dia eu consegui entrevistar Paula Saldanha e André Vale (nosso Visconde!). Ainda bem que, a trabalho, fechei os olhos e pulei (sim!) de boogie jumpie. Ainda bem que vi o U2 tocar ao vivo, na minha frente, quando esteve no Brasil. Ainda bem que existem maneiras de se resgatar o que um dia sonhamos. Pois se existem e nos lembramos de nossos sonhos, é porque é real a possibilidade de se alcançar a felicidade. Um mundo inteiro de sonhos realizados para todos vocês. Do meu, vocês sempre fizeram, fazem e farão parte. PS. Para os que quiserem ler o texto com a trilha sonora de sua criação, indico o CD In Natura, do também marista Ricardo Bacelar. Esse sempre sonhou com música...

Fonte: Site dos ex-alunos

FOTOS DA ÉPOCA - PROFESSORES

Gurgel, Pedro Osvaldo, Paulinho (Vôlei), Gondim, Ir. Ailton, (?), Fausto, Ana Maria, Alzir

quarta-feira, 16 de julho de 2008

RÁDIO ANOS 80

http://www.trash80s.com.br/radio/radio.htm

Funciona mesmo. Basta esolher a estação e ir mudando de música, para matar a saudade.

terça-feira, 1 de julho de 2008

FESTA DE 20 ANOS DA TURMA DE 87

Esse é um vídeo da festa de 20 anos da turma de 87, ocorrida no ano passado. Muito interessante, podemos ver o Lucas (coordenador do 3o científico) e uma saudação da Profa. Cassundé (de matemática). Clique no link abaixo:

http://youtube.com/watch?v=Ex_AF98yWiw